A partir de retratos sociais, aborda fragmentos de narrativas e lugares que falam da negligência, criminalidade e sobrevivência humana. No Cara Preta, dá-se continuidade a elementos de pesquisa da Maldita Cia, tais como: a ocupação de espaços, a autoria de uma obra coletiva que afete de maneira sinestésica e reflexiva o espectador e a exploração dos pontos de vistas sobre a cena gerada pelas figuras surgidas do “mascaramento” do ator e da interação com os demais elementos da cena: luz, som, vozes e materialidades espaciais. Cara Preta foi projetado a partir dos princípios do teatro como arte do espaço e do teatro como arte do encontro, trás como referências e pontos de partida para as situações, obras de Guimarães Rosa, Marcel Aquino e Lautréamont.

Na Gruta, então sede do grupo, foi criado o segundo espetáculo, Cara Preta, que se viu vocacionado a ocupar sedes de grupos de teatro, que apresentam diferentes arquiteturas e histórias, mas tem em comum o fato de serem espaços de diálogos artísticos.